I
Mamãe porquê não vemos, reluzir no espaço,
Os Anjos radiosos, da Pulcra Mansão?
Perguntou a Pequena, da Mãe no Regaço,
Minha Filha ali tu vês, só do Céu a
Inversão!
E disse a Pequena, olhando o Céu Doirado,
O Firmamento Azul, o Palácio de Deus,
Que tão Belo vemos, no Céu Azulado:
- Ah! Quão Sublime será, o outro lado do
Céu !!!
II
Quando a Lua é bem clara, em noite limpa
e alva,
Derrama água serena, a sua branca luz!
A Criança sorria, com um sorriso d’alma,
Mirando o flúvio Céu, Que o seu olhar
seduz!
As estrelas do Céu, formavam cem
grinaldas,
E olhando para o Céu, disse a Pequena ao
ver,
Do Firmamento a Flauda:
- Ah! Quem me dera ver, o outro lado do
Céu !!!
III
O sublime almejar, desta Alma Pequenina,
Subiu como Incenso, à Celeste Mansão!
E quando veio o Sol, adorar as Colinas,
Ela não mais existia, p’ra ver o seu
clarão!
Chorava a Pobre Mãe, ao pé de um Berço
Branco,
Porquê a sua Filha Amada, já gozava de
Deus!
Por ter atravessado, o Espaço Branco:
- Ah! Foi alegre habitar, o outro lado do
Céu !!!
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