Media vita in morte sumus (em português, "No meio da vida, estamos na morte") é um canto gregoriano católico. Atribui-se sua autoria ao Beato monge Notker, o gago (840-912 d.C) que foi um músico, poeta e monge beneditino na Abadia de São Galo, no território da moderna Suíça. É geralmente creditado como sendo o "monge de São Galo" ("Monachus Sangallensis") que assinou a obra "De Carolo Magno", um livro de anedotas sobre o imperador Carlos Magno. É um canto tradicionalmente entoado na quaresma. Na Idade Média na Alemanha, essa música foi constantemente usada nas procissões, especialmente na ocasião dos dias de Rogação. Em um contexto menos litúrgico, o canto às vezes era realizado por religiosos para lutar contra os infiéis ou inimigos da Igreja (contra malefactores ecclesiæ) ou durante a condenação. Um canto profundo, que nos faz refletir e rezar. Para lembrar-nos que essa vida é passageira e a eternidade é uma realidade. Lutemos para alcançar o céu, com a graça de Deus.

O Papa Bento XVI orienta: “Na arte da celebração, ocupa lugar de destaque o canto litúrgico. [...] Enquanto elemento litúrgico, o canto deve integrar-se na forma própria da celebração, … desejo – como foi pedido pelos padres sinodais – que se valorize adequadamente o canto gregoriano, como canto próprio da liturgia romana” (Sacramentum Caritatis, 42).
quinta-feira, 16 de abril de 2020
MEDIA VIA IN MORTE SUMUS !!!
Media vita in morte sumus (em português, "No meio da vida, estamos na morte") é um canto gregoriano católico. Atribui-se sua autoria ao Beato monge Notker, o gago (840-912 d.C) que foi um músico, poeta e monge beneditino na Abadia de São Galo, no território da moderna Suíça. É geralmente creditado como sendo o "monge de São Galo" ("Monachus Sangallensis") que assinou a obra "De Carolo Magno", um livro de anedotas sobre o imperador Carlos Magno. É um canto tradicionalmente entoado na quaresma. Na Idade Média na Alemanha, essa música foi constantemente usada nas procissões, especialmente na ocasião dos dias de Rogação. Em um contexto menos litúrgico, o canto às vezes era realizado por religiosos para lutar contra os infiéis ou inimigos da Igreja (contra malefactores ecclesiæ) ou durante a condenação. Um canto profundo, que nos faz refletir e rezar. Para lembrar-nos que essa vida é passageira e a eternidade é uma realidade. Lutemos para alcançar o céu, com a graça de Deus.
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