quinta-feira, 21 de setembro de 2017

HINO AKATHISTOS (Hino Litúrgico Bizantino em Honra a Mãe de Deus)




Akáthistos celebra o mistério da Mãe de Deus

O Akáthistos é um grande hino litúrgico da Igreja grega antiga, uma longa composição poética organicamente estudada para celebrar o mistério da Mãe de Deus. Trata-se de um hino que deve ser todo cantado ou ouvido de pé, como o Evangelho, inclusive com o sinal exterior de reverente atenção.
Este hino não foi tirado de arquivos nem jamais sepultado em bibliotecas: há quinze séculos, o Akáthistos vive no coração de incontáveis gerações, que nele encontram alimento e verdadeira devoção a Virgem. Sem qualquer dúvida é o mais belo hino mariano da Antiguidade e de todas as épocas, um monumento de altíssimo valor, uma obra prima litúrgica de importância eclesial.
O Akáthistos foi projetado com base em dois planos sobrepostos, o da história e o da fé, e em duas perspectivas entrelaçadas e complementares, a cristológica e a eclesial, nas quais se radica e ilumina o mistério de Maria, a Mãe de Deus. Aliás, no pano de fundo desse desígnio de salvação está inscrita a história do homem, de cada homem, chamado a tornar-se transparência e presença divina, como foi e é Maria. A figura de Maria é ao mesmo tempo imagem e plena revelação daquilo que todo homem e toda a Igreja devem se tornar.
A Comunidade Católica Shalom também costuma rezar o Akhátistos na última semana do Advento. Celebre conosco também, cantando-o na solenidade da Mãe de Deus:
Divide-se o Akáthistos em duas partes: A primeira parte (estâncias de 1 a 12), seguindo o Evangelho da infância (Lc 1-2; Mt 1-2), propõe e comenta a teofania, isto é, o aparecimento e a primeira revelação histórica de Deus na carne humana assumida, com os efeitos salvíficos que daí derivam. As primeiras seis (de 1 a 6) estâncias do hino, de conotação cristológica, encenam e cantam a descida do Verbo e sua manifestação às primeiras testemunhas: a Virgem-Mãe, João Batista, Isabel e José. As outras seis estâncias (de 6 a 12), de conotação eclesial, mostram a epifania de Deus no mundo, portadora de luz e graça para todos: os protagonistas e beneficiários os pastores, os magos, os redimidos da escravidão dos ídolos e o justo Simeão, modelo da espera de Israel.
A segunda parte do hino (estâncias de 13 a 24) propõe a teologia da Igreja antiga, isto é, a profissão dos dogmas de fé relacionados a Maria: as primeiras seis estâncias (de 13 a 18) a contemplam imersa no mistério de Cristo, enquanto as últimas seis (de 19 a 24) a cantam presente no mistério da Igreja em curso.
1. Deus envia o anjo para fazer a saudação; o mistério se realiza em Maria; explode a alegria, cessa a condenação, renova-se a criação.
2. A estupefação de Maria: a criatura encontra-se diante da misteriosa iniciativa de Deus.
3. Diante do evento misterioso surge espontaneamente a pergunta: “como?”. Respondendo-lhe o anjo lhe revela que somente ela‚ tão profundamente iniciada na experiência do divino a ponto de tornar-se guia para a ascensão do homem.
4. Descendo, o Espírito Santo cobre a Virgem, tornando seu ventre em terra-virgem fecunda de graças.
5. A visitação: à saudação de Maria, o mistério se revela a João e o toca em seu íntimo; floresce o perdão, a misericórdia se difunde; Maria é a sua mediadora e o seu altar.
6. O mistério é revelado a José, a “testemunha” virginal.
7. A adoração dos pastores: prefiguração dos apóstolos, dos pastores e dos mártires, que ao longo dos tempos anunciam e confessam Cristo, nascido da Virgem, que assim como vestiu de carne o Senhor, reveste de glória os fiéis.
8. A chegada dos magos: ao anúncio de fé pregado pelos pastores, o homem que o acolhe encaminha-se em busca de Deus. Inicia-se o itinerário catecumenal, que se conclui em Maria, de quem, se fez carne a Palavra do Pai.
9. A adoração dos magos: o caminho catecumenal do homem se conclui com a renúncia a Satanás e aos vícios e com alegre adesão ao único Senhor, de que é artífice e marco a Mãe de Deus.
10. Os magos retornam à sua terra e, na própria vida, o neófito torna-se arauto de Cristo.
11. Como prenunciava Isaías (Is 19,1), Cristo entra no Egito, levado por Maria; Desmoronam os ídolos e atrás dela inicia-se o êxodo no novo povo em direção à terra prometida.
12. O encontro com Simeão; a espera e a sabedoria do homem se iluminam em Cristo.
13. A concepção virginal: com novo prodígio, renasce a vida; a santidade e a obediência virginal da nova Eva se contrapõem à obediência da antiga e a cancelam reconciliando o mundo com Deus.
14. Em Cristo, o homem retorna às origens, no Verbo encarnado se lhe abrem os céus.
15. A maternidade divina como vértice supremo, trono de Deus e único caminho para que o homem perdoado torne-se “deus”.
16. Também para os anjos o mistério do Verbo encarnado é nova luz de conhecimento e de êxtase.
17. O parto virginal, abismo de sabedoria divina: a luz da sabedoria humana rejeita o mistério; a verdadeira sabedoria é a fé dos simples, que encontra em Maria a sua luz.
18. Nós jamais teríamos podido nos aproximar de Deus, se ele não houvesse descido, humilde, entre nós, para nos salvar e atrair-nos suavemente para si.
19. A virgindade perpétua de Maria, início da santa Igreja, sublime modelo para as virgens; Maria, que no seu ventre desposou Deus, ao homem, agora conduz As virgens e as desposa ao Verbo de Deus.
20. o primeiro dever das virgens é o culto a Deus; por mais que prolongue suas louvações, o homem nunca chega a celebrar dignamente os benefícios divinos.
21. A maternidade espiritual de Maria, a “Mãe da Igreja” , da mesma forma que gerou a Cabeça segundo a carne, não cessa de nela regenerar os seus membros, com os sacramentos que infundem a luz e a vida, tendo brotado do seu seio e do seu coração.
22. A nossa regeneração nasce do mistério pascal, que tem suas raízes no seio virginal, com efeito, para a nossa salvação, Cristo desceu do céu e se encarnou em Maria Virgem.
23. A mediação celeste: Maria é templo e arca que acompanha e protege a Igreja peregrina na santa conquista da pátria celeste; é refúgio e esperança de cada fiel.
24. A nossa advogada: que a Mãe de Deus nos salve de todo perigo e do último castigo.
A trama do hino gira em torno de três palavras: a saudação do anjo, “AVE”, que desencadeia toda a louvação, e os dois refrões: “AVE, VIRGEM E ESPOSA” e “ALELUIA”.
AVE: o Akáthistos inicia quando o anjo desce do céu, enviado por Deus para dar anúncio de júbilo a Virgem e, por seu intermédio, a toda a terra: O mais excelso dos anjos foi enviado do céu para dizer “ave” à mãe de Deus(o termo grego Kaire = alegra-te = ave). Todo entrelaçamento do hino e o seu cenário estão envolvidos para a alegria do céu. Com efeito, é um evangelho de alegria que, em Maria, se abre para o mundo: o anúncio de que Deus se fez homem!
AVE VIRGEM ESPOSA: desposada com Deus, mas não desposada com homem; uma posse pessoal exclusiva do Pai, Filho e Espírito, mas virgem de toda posse de natureza humana. Assim, o refrão coloca a figura Virgem na própria fronteira entre o criado e o incriado, quase como vértice extremo da ascensão humana, que mergulha no esplendor divino e por ele é inteiramente revestida, sem perder as suas propriedades de criatura.
ALELUIA: o refrão das estâncias pares, glorifica só o Senhor, de quem parte a iniciativa, brota a vida, inicia a história e se difunde a graça e em quem terminam, mergulhados em Cristo, através do Espírito, na contemplação da divindade, o itinerário espiritual de todo homem e o itinerário cósmico.
Na visão teológica do Akáthistos, Maria está presente e ativa em toda a extensão do mistério: onde quer que a humanidade de Cristo seja fonte de vida, ali está Maria, que lhe deu sua carne, ali está inscrita a sua figura virgem e sua ação de Mãe.
Hoje como ontem, a Virgem é presença ativa na Igreja peregrina: sustentáculo para a fé, para os apóstolos, força para os mártires, já que todos, em toda parte, anunciam e testemunham Cristo, que ela nos deu.
O autor do Akáthistos certamente foi um grande poeta, um insigne teólogo, um consumado contemplativo: tão grande que soube traduzir em síntese de oração a fé professada pela Igreja; tão humilde que desapareceu anonimamente. O seu nome é conhecido por Deus e ignorado pelo mundo. E é melhor que assim seja: desse modo, o hino é de todos, porque é da Igreja. Segundo os estudos mais recentes, a data de composição do Akáthistos oscila entre a segunda metade do século V e os primeiros anos do século VI.

Valor Ecumênico
O Akáthistos é comum aos irmãos ortodoxos e aos católicos de rito bizantino: é uma vetusta e solene ponte no sentido da plena comunhão de fé com as igrejas do Oriente. Mas também para os irmãos evangélicos do ocidente para os quais o culto a Maria ainda constitui pedra de tropeço, ele poderia representar um autêntico valor e uma base de diálogo: por sua antiguidade; pela fórmula laudatória, que, se bem compreendida, redunda em glória do Senhor; pelo substrato cristológico-eclesial; pela doutrina rica e sóbria, isenta de exaltações, que desemboca no próprio mistério da encarnação, isto é, no primeiro artigo de fé cristológica professado por todas as igrejas.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

HINO MARIANO: SENHORA DA ASSUNÇÃO


1.    MARIA CONCEBIDA SEM CULPA ORIGINAL,
TROUXESTE A LUZ DA VIDA NA NOITE DE NATAL.
TU FOSTE IMACULADA NA TUA CONCEIÇÃO,
Ó MÃE PREDESTINADA DA NOVA CRIAÇÃO.

MARIA DA ASSUNÇÃO, ESCUTA A NOSSA VOZ
2.    E PEDE PROTEÇÃO A CADA UM DE NÓS (BIS)

2. MARIA MÃE QUERIDA, SINAL DO ETERNO AMOR
NO VENTRE DESTE A VIDA E CORPO AO SALVADOR.
AO CÉU FOSTE ELEVADA POR ANJOS DO SENHOR
NA GLÓRIA COROADA, COBERTA DE ESPLENDOR.

3. MARIA MÃE RAINHA, PROTEGE COM TEU VÉU
O POVO QUE CAMINHA NA DIREÇÃO DO CÉU.
TU FOSTE A MARAVILHA DAS OBRAS DO SENHOR:
ESPOSA, MÃE E FILHA DO MESMO DEUS DE AMOR.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

HINO MARIANO: MAIS QUE A AURORA !!!


(Letra atribuída a Ir. M. A., Marista, da década de 60)

1. Mais que aurora surgistes formosa,
Doce luz espargindo na terra,
E entre os astros que a noite descerra,
Nenhum há mais brilhante que Vós!

R. Sois mais alva que a lua,
Mais que o sol sois brilhante,
Mesmo o céu fulgurante,
Perde em brilho perante Vós.

2. Vem do céu esse brilho das vestes,
E esse azul que no manto flutua,
Seus encantos cedeu-vos a lua,
Doze estrelas vos vêm coroar!

3. São mais belos que o mar vossos olhos,
Mais que o lis, vossa fonte é formosa,
Tendes faces que vencem a rosa,
Vossos lábios são flor em botão.

4. Vós venceis os diamantes no brilho,
E excedeis o rubi nos fulgores;
Mais beleza Vós tendes que as flores;
Sois Maria, um retrato de Deus.

sábado, 22 de julho de 2017

HINO SALVE REGINA (Antiphona) - Tom Solene

ANTIFONA MARIANA, "HINO - SALVE REGINA", ESTILO MEDIEVAL OU TEMPLÁRIO, CANTADO PELO CORAL "SCHOLA CANTORUM - COR MARIAE IMACULATUM"



terça-feira, 27 de junho de 2017

QUÃO FORMOSA SOIS Ó MARIA !!!


1- Quão formosa sois ó MARIA, ó quão santa sois,
Em vós não há menor mancha
com quantas graças e virtudes ornou-vos o Senhor
E fez vos imaculada.

refrão: Vinde, vinde ó Rainha, vinde, vinde ó MARIA vinde para ser coroada.

2- Vossa luz se eleva como a aurora esplendorosa,
que nos traz a salvação de vos nasceu CRISTO nosso Deus,
sol de justiça, de vós ó porta de luz.

Refrão: Vinde, vinde ó Rainha, vinde, vinde ó MARIA vinde para ser coroada.

3- Assim como
O lírio entre os espinhos assim sois vós ó Mãe,
prodígio de virgindade
As vossas vestes são refulgentes mais do que a neve,
e como o sol vossa face.

refrão: Vinde, vinde ó Rainha, vinde, vinde ó MARIA vinde para ser coroada.

4- Vossa voz se fez ouvir em toda terra, vós de profundo amor
e de terníssimo afeto vossas promessas ó santíssima virgem MARIA,
vinde cumprir quanto antes.

Refrão: Vinde, vinde ó rainha, vinde, vinde ó MARIA vinde para ser coroada.

AVE, Ó MARIA IMACULADA !!!


1- Ave, ó Maria imaculada, de estrelas coroada
Vosso coração sobre o mundo reinará!
Ave, lírio de ilibada pureza!
Ave, mãe da infinita grandeza, ó rainha virginal!
Concebestes vós o verbo encarnado
E de vós nasceu o rei esperado. Maravilha sem igual!

2- Ave, ó Maria imaculada, de estrelas coroada
Vosso coração sobre o mundo reinará!
Quando veio o mensageiro celeste, vós
Sem dúvida, a ele dissestes: Eis a escrava do senhor!
Concedei-nos, pois um dom inefável.
Ser escravos vossos, mãe admirável. E viver de vosso amor!

3- Ave, ó Maria imaculada, de estrelas coroada
Vosso coração sobre o mundo reinará!
Dos aflitos sois a consoladora
E dos errantes, guia e protetora
Esperamos sempre em vós!
Nunca foi por vós, alguém desprezado
Se confiante vos houver suplicado
Minha MÃE rogai por nós!

4- Ave, ó Maria imaculada, de estrelas coroada
Vosso coração sobre o mundo reinará!
Ave virgem poderosa e terrível
Contra as trevas sois na luta invencível. O universo dominais!
Vosso nome é um brado de guerra
Dispersais o mal da face da terra
E as potencias infernais

5- Ave, ó Maria imaculada, de estrelas coroada
Vosso coração sobre o mundo reinará!
Soberana de insondável clemência
Restaurai em nós a santa inocência. Oh sacrário de Jesus!
E na hora da mortal agonia, recebei-nos
Doce virgem Maria, na mansão da eterna luz

Ave, ó Maria imaculada, de estrelas coroada
Vosso coração sobre o mundo reinará!

AVE MARIA VIRGO SERENA (sec XIV) !!!




Ave María, gratia plena!
Dóminus tecum, Virgo Serena! Benedicta tu in mulieribus: 
quae peperisti pacem hominibus, et angelis gloriam.
Et benedictus fructus ventris tui. qui coharedes ut essemus sui nos fecit per gratiam.
Per hoc autem Ave, mundo tam suave, contra carnis jura.
Genuisti prolem; novum stella solem, nova genitura.
Tu parvi et magni, Leonis et Agni, Salvatoris Cristi, 
templum exsististi, sed Virgo intacta.
Tu floris et roris, Panis et Pastoris, Virginum regina, 
Rosa sine spina, Genitrix et facta.
Tu civitas Regis justitiae
Tu Mater es misericordiae:
De lacu faecis et miseriae, Paenitentem reformans gratiae.
Te collaudat caelestis curia.
Tibi nostra favent obsequia:
Per te reis donatur venia,
Per te justis confertur gratia.
Ergo maris stella, verbi Dei cella, et solis aurora.
Paradisi porta, per quam lux est orta, natum tuum ora:
Ut nos solvat a peccatis,
Et in regno claritatis, quo lux lucet sedula, copllocet per saecula.
Amen.

FONTE: Llibre Vermell de Montserrat (em português, O Livro Vermelho de Montserrat), é um manuscrito iluminado contendo uma coleção de canções do final da Idade Média. Foi escrito em torno de 1399, e está preservado no Mosteiro de Montserrat, nos arredores de Barcelona, na Espanha. Seu nome provém da encadernação vermelha que recebeu no século XIX.  As composições são todas anônimas, e estão num Mosteiro famoso que é local de peregrinação, possuindo um santuário da Virgem de Montserrat, e as músicas do manuscrito em maioria à honra da SS. Virgem.O Llibre Vermell de Montserrat (em português, O Livro Vermelho de Montserrat), é um manuscrito iluminado contendo uma coleção de canções do final da Idade Média. Foi escrito em torno de 1399, e está preservado no Mosteiro de Montserrat, nos arredores de Barcelona, na Espanha. Seu nome provém da encadernação vermelha que recebeu no século XIX.  As composições são todas anônimas, e estão num Mosteiro famoso que é local de peregrinação, possuindo um santuário da Virgem de Montserrat, e as músicas do manuscrito em maioria à honra da SS. Virgem.


sábado, 6 de maio de 2017

Hino do Centenário das Aparições de Fátima (2017)







1. Ouvindo o arauto da Mensagem,
Ó terra eleita que o Espírito lavra,
Também dizemos: oh! cheia de graça,
Sois serva e mensageira da Palavra.
Saudada por todas as gerações:
Feliz entre as mulheres, sois, Maria!
Bendito o fruto que Vos precedeu:
Custódia, como vós, da Eucaristia.

Ave o clemens, ave o pia!
Salve Regina, Rosarii Fatimae!
Ave o clemens, ave o pia!
Ave o dulcis Virgo Maria!

2. Os pastores e os magos acorreram,
Louvando tão alta maternidade.
Como eles, de Vós, queremos Cristo
Que do Céu trazeis à humanidade.
A palavra de Jesus, Verbo Eterno,
Guardáveis toda em Vosso Coração,
Refúgio triunfante para os homens
Que fazem penitência e oração.

3. No templo apresentastes Vosso Filho
E o anúncio da espada ecoou:
Dor que jorra da Cruz do Homem-Deus,
Dor que sobre a azinheira ressoou.
Ensinando a excelsa Sabedoria,
Encontrastes Jesus entre os doutores;
Mensagem que ensinais à multidão,
Pedindo a conversão dos pecadores.

4. Felizes seios, benditas entranhas,
Que geraram Jesus, o Salvador!
Alimentam a Igreja e o mundo,
Pregando o Evangelho do Amor.
Solícita nas núpcias dos esposos:
“Fazei tudo que Ele Vos disser”;
Pregão que sai do alto da azinheira
Por Vossos lábios, ó Nova Mulher.

5. Dolorosa, de pé, junto ao Madeiro,
Gerastes, no Calvário, a humanidade;
As dores desse parto Vos trouxeram
Ao mundo que tem ânsia da verdade.
A alegria da gloriosa Páscoa
Sentistes, Virgem pura, ó Mãe Santa!
Vitória sobre o mal Vós nos pedis
Eis a mensagem que Fátima canta.

6. No meio da Igreja que nascia
Recebestes o Espírito dos céus;
Viestes missionária à nossa terra,
Proclamando as maravilhas de Deus.
Junto com os discípulos de Cristo,
Oráveis na assembleia dos cristãos
E continuais orando pelo mundo,
A Deus levantais, ternas, Vossas mãos.

7. Gozando das primícias do Reino,
Habitais a Jerusalém do Céu
Donde viestes para nos falar,
estendendo sobre nós benigno véu.
À direita de Cristo, sois rainha
Ornada de ouro fino de esplendor;
Pra lá nos quereis levar, ó Mãe bendita!
Àquela luz que é Deus, o Deus do Amor.

8. Vós sois, Senhora, a Mãe do Rosário,
Sois a Mãe da Alegria e da Luz,
A Mãe das Dores e a Mãe da Glória,
Mãe do Messias-Cristo que é Jesus.
Todos os dias seguimos, Senhora,
Vossa admirável recomendação:
Contemplar Jesus Cristo no Rosário
Para alcançar a eterna Salvação.

9. A Deus queremos nós oferecer-nos
E os sofrimentos todos suportar;
Orando pelo vigário de Cristo,
A vida plena ansiamos alcançar.
Reparando as vidas do pecado,
Suplicando, chorando nossas dores,
Dizemos: “Jesus, é por Vosso amor
E pela conversão dos pecadores”.

10. Visitastes o Povo que nasceu
Das águas do batismo redentor,
Pedindo penitência e oração,
Pedindo conversão ao Deus Amor.
Meditando de Cristo os mistérios,
Proclamando a mensagem que Deus faz
É o mandato que trazeis, Senhora,
Para que o mundo inteiro alcance a paz.

11. Senhora do Rosário, ao Vosso nome,
Erguemos a capela, em oração;
Unidos à Igreja Universal,
Nela louvamos Cristo, Novo Adão.
Nela louvamos Cristo, nossa luz,
Com a chama da fé em nossa mão.
E as mãos alvas que alevantamos
São símbolo da paz e do perdão. 

12. Visitando os pequenos, as crianças,
Mostrais desígnios de misericórdia.
Erguendo a Vossa cátedra, Senhora,
Chamais o ser humano à concórdia.
Ensinando as verdades eternas
e a arte de orar, crer e amar,
Em Fátima, sois mestra, sois doutora,
Sois de Deus profecia, em Vosso altar.

domingo, 26 de março de 2017

MEU JESUS CRUCIFICADO !!




Meu Jesus crucificado, - Onde estais? Quem vos levou?

Ah! Fui eu, foi meu pecado - Que tais crimes perpetrou!

Meu Jesus, quem tresloucado, - Com cordões, Vos amarrou?

Ah! Fui eu, foi meu pecado - Que tais crimes perpetrou!

Meu Jesus, quem o sagrado - Rosto assim Vos espancou ?

Ah! Fui eu, foi meu pecado - Que tais crimes perpetrou!

Meu Jesus, quem, desvairado, - Lama e escarro Vos lançou?

Ah! Fui eu, foi meu pecado - Que tais crimes perpetrou!

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Ave de Lourdes - Louvando a Maria !!!

  
                                                                                                                                                             
1. Louvando a Maria, o povo fiel
A voz repetia de São Gabriel:

Ave, Ave, Ave Maria! (2x)

2. O Anjo descendo, num raio de luz,
Feliz Bernadete, à fonte conduz.

3. A brisa que passa, aviso lhe deu,
Que uma hora de graça, soara no céu.

4. É um rosto suave, brilhante de amor,
Que cerca uma nuvem, de belo esplendor.

5. Vestida de branco, Ela apareceu,
Trazendo na cinta, as cores do céu.

6. Mostrando um rosário, na cândida mão,
Ensina o caminho, da santa oração.

7. Estrêla brilhante, Celeste visão,
Guiai-nos um dia, à eterna mansão.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A INVERSÃO DO CÉU !!! (Bendito Antigo - Catequese)



I
Mamãe porquê não vemos, reluzir no espaço,
Os Anjos radiosos, da Pulcra Mansão?
Perguntou a Pequena, da Mãe no Regaço,
Minha Filha ali tu vês, só do Céu a Inversão!
E disse a Pequena, olhando o Céu Doirado,
O Firmamento Azul, o Palácio de Deus,
Que tão Belo vemos, no Céu Azulado:
- Ah! Quão Sublime será, o outro lado do Céu !!!

II
Quando a Lua é bem clara, em noite limpa e alva,
Derrama água serena, a sua branca luz!
A Criança sorria, com um sorriso d’alma,
Mirando o flúvio Céu, Que o seu olhar seduz!
As estrelas do Céu, formavam cem grinaldas,
E olhando para o Céu, disse a Pequena ao ver,
Do Firmamento a Flauda:
- Ah! Quem me dera ver, o outro lado do Céu !!!

III
O sublime almejar, desta Alma Pequenina,
Subiu como Incenso, à Celeste Mansão!
E quando veio o Sol, adorar as Colinas,
Ela não mais existia, p’ra ver o seu clarão!
Chorava a Pobre Mãe, ao pé de um Berço Branco,
Porquê a sua Filha Amada, já gozava de Deus!
Por ter atravessado, o Espaço Branco:

- Ah! Foi alegre habitar, o outro lado do Céu !!!